Biblioteca | Banheiro da Moça

Biblioteca

Daniella Fanaya e Rubens Portella

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Normalmente uma área negligenciada em termos de qualidade, a circulação ganhou novas funções no projeto de Daniella Fanaya e Rubens Portella para o Morar Mais. Aproveitando as múltiplas vistas para os demais ambientes e para o exterior, a dupla criou um espaço de permanência que conjuga as funções de biblioteca, sala de estudos, de leitura e música, respeitando o ambiente arquitetônico já existente e o aproximando das tendências do design contemporâneo. De forma inusitada, Daniella e Rubens reaproveitam a bancada de concreto, que faz as vezes de guarda-corpo, agora dividida em superfície de trabalho e de apoio. Um récamier entra em cena para a leitura e a audição de música. Concebido como uma escultura utilitária, o estofado se destaca na ambientação geral pelo tratamento da forma, da cor e do material, transformando-se em um elemento surpresa, devido à sua localização e pela impressão de estar “suspenso no ar”. Outra preocupação importante dos arquitetos foi a de explorar plasticamente os vários objetos e equipamentos que compõem e justificam o uso do espaço, o que pode ser uma alternativa interessante para se poupar gastos adicionais com itens de decoração. Com a intenção de acrescentar um toque de surpresa e humor ao ambiente, foi aplicado um “papel de parede” criado a partir de vinil automotivo usado para revestimento interno de Kombi, aliando um efeito plástico interessante e um custo baixo.

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Banheiro da Moça

Carolina Mehl e Larissa Schnekenberg

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Uma parede com nichos divide os dois espaços do Banheiro da Moça, criando mais privacidade. De um lado fica a bancada da cuba e de outro a louça sanitária e o box. Este é o diferencial do projeto das arquitetas Carolina Mehl e Larissa Schnekenberg, tendo em vista a localização do banheiro – de 6,89 metros quadrados – logo na entrada do quarto. Na decoração, itens como uma parede de bambus, listras de pastilhas coloridas e uma maleta para maquiagem – que fica sob a bancada e pode ser levada para qualquer outro lugar, projetada pelas arquitetas especialmente para a mostra. A preocupação com a sustentabilidade aparece não só na aplicação de bambus, mas também no tampo da pia, em vidro, e na iluminação com lâmpadas fluorescentes e LEDs. Tudo cuidadosamente pensado para agradar a uma adolescente. “Criamos um ambiente onde valorizamos o espaço. Procuramos deixá-lo agradável, funcional e com privacidade. Optamos por trabalhar com cores para tornar o local mais alegre e aconchegante, e com o bambu, que é um material ecologicamente correto”, explicam.

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