A valorização de plantas nativas do Brasil, e principalmente da nossa região, está presente no projeto de paisagismo da Piscina e do Gazebo do Morar Mais. Na proposta da engenheira agrônoma e paisagista Ana Augusta Lupion para 254 metros quadrados de área, a ideia é usar, em sua maioria, vegetação que tragam benefícios para a flora e fauna locais, em substituição às espécies exóticas, consideradas um risco à biodiversidade. “As árvores nativas representam um verdadeiro patrimônio cultural da nossa terra. Procurei utilizar bem todos os espaços, dando um ar de lazer e relaxamento”, explica Ana. Além de uma riqueza da terra, as plantas também foram empregadas no projeto pelo requisito custo/benefício. Por já estarem adaptadas aos aspectos climáticos e à composição do solo – próprios para o seu desenvolvimento e a sua perpetuação –, elas apresentam um baixo custo de manutenção. Entre os destaques, um pergolado anexo à piscina e uma parede verde, tendência na decoração, muita utilizada para absorção do som e do calor.
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Com 100 metros quadrados, a Pousada de Praia – construída especialmente para a mostra – valoriza a utilização de materiais naturais, como a palha e a madeira. O espaço é aconchegante e atraente, ideal para locais onde se possa aproveitar a área externa, com conforto e privacidade na área interna.A pousada segue o princípio da sustentabilidade, por utilizar apenas madeira de reflorestamento. “Toda a estrutura é de pinus autoclavado, assim como os montantes e o assoalho. Isso faz com que seja uma casa de fácil montagem e composição de ambientes”, explica Susana. As paredes têm 3,5 centímetros de espessura, o que proporciona um bom isolamento térmico-acústico. O telhado foi confeccionado em palha, capim santa-fé, com estrutura em eucalipto, ambos materiais rapidamente repostos pela natureza. “Isso não só ressalta o conceito da sustentabilidade, mas também apresenta algo totalmente natural e que se molda a várias formas geométricas e de acabamento perfeito, além de ficar muito bonito”, conclui a arquiteta.
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